domingo, 23 de novembro de 2014

10 EXPERIÊNCIAS SEXUAIS QUE TODOS DEVERIAM TER UMA VEZ NA VIDA

Confira 10 experiências sexuais que todos deveriam ter pelo menos uma vez na vida e se jogue:

1. Ficar com alguém do mesmo sexo

Apesar da maioria das pessoas achar isso coisa de outro mundo, não existe coisa melhor do que você experimentar um pouco de tudo nessa vida para quebrar incertezas ou firmar as suas certezas. Diferente do que muito babaca diz por aí, ficar uma vez com alguém do mesmo sexo, não te torna homossexual. Então vá fundo, e se apaixone – ou odeie – ficar com alguém do mesmo sexo.

2. Sexo virtual

Calma, não estamos dizendo para você sair por aí abrindo as pernas na webcam para qualquer um, mas se você mantiver um relacionamento com alguém que confia, que tal experimentar a modalidade? E claro, sempre se lembrando de não mostrar o rosto e coisas do tipo, afinal ninguém merece cair na net, né? Outra opção são os sites de encontro em que as pessoas estão lá para isso; entre com um nome falso e jamais revele suas informações pessoais.

3. Ir a uma casa de swing

Quebre esse tabu, e leia os Mitos e Verdades sobre o Swing. Você descobrirá que mesmo nas casas liberais, você não precisa participar de nada que não estiver com vontade. Vale a visita para os curiosos – você irá se surpreender.

4. Assistir a filmes pornôs durante o sexo

É tipo ir a um cinema 4D – risos. Além de dar um empurrãozinho e apimentar as coisas, é sempre gostoso assistir a uma boa pornografia durante o sexo. Mas claro, antes disso descubra quais categorias te excitam e quais você não curte assistir.

5. Fazer uma sex tape

Essa é a mesma história que fazer sexo virtual: requer MUITO cuidado. Afinal, não se pode confiar em quase ninguém hoje em dia, né? E claro, depois que fizer o filme, o negócio é assistir e deletar, para não ter o perigo de cair nas mãos de alguém que não devia.

6. Sexo anal

Apesar de doer um pouco no começo, é uma prática que requer treino e vontade. Depois de um tempo, a maioria das pessoas passam a amar e ter orgasmos tão intensos quanto – ou mais – que o de clitóris e da penetração. E claro, muita paciência e higiene, se não nada feito.

7. Ir a um motel

Por incrível que pareça, ainda tem muita gente que tem nojinho de ir a motéis. Claro que existe muito muquifo espalhado por aí, mas a dica é sempre pesquisar preços e suítes em grandes sites, como o Guia de Motéis. Além de cupons de desconto, existem diversas suítes temáticas para deixar a noite ainda mais picante.

8. Compras no sexshop

Engula a vergonha e vá um dia com uma graninha extra a um Sex Shop; além de descobrir um universo fantástico de brinquedos eróticos, você pode aumentar ainda mais o seu prazer na hora do vamovê com os acessórios certos. Mergulhe nessa ideia!

9. Fazer ménage à trois

Seja com seu parceiro e um(a) convidado(a), ou com um casal; a experiência é fantástica se você deixar o ciúme de lado e curtir o momento. Afinal, imagina só duas pessoas te dando prazer ao mesmo tempo? Ui.
Curtiu a ideia? Se liga então em dicas para o seu ménage à trois ser incrível.

10. Transar em lugares proibidos

O perigoso é sempre mais gostoso, não é mesmo? Então experimente um dia transar em algum lugar politicamente incorreto como na rua, na escadaria de incêndio ou em qualquer outro lugar que despertar o seu interesse.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Idade da loba é mito ou verdade?


A expressão idade da loba ficou conhecida por designar a mulher que chega aos 40 anos. Existem diversas interpretações sobre o que isso significa, mas a ideia principal é de que a mulher nessa faixa etária estaria mais ativa, madura, livre e até mesmo voraz do ponto de vista sexual. 
Popularizada nos anos 1990, será que essa expressão ainda faz sentido nos dias hoje, décadas depois da emancipação feminina? 
Para a psicóloga Regina Beatriz Silva Simões, especialista em sexologia clínica e autora do livro "A Mulher de 40" (Editora Gutenberg), a comparação ainda é válida. Partindo dessa analogia, Regina acredita que o lobo transmite a imagem de um animal forte, vigoroso e desenvolvido. "A mulher nessa idade é como uma loba, está pronta, atenta, já sabe o que não lhe faz bem", diz.
Já para a psicanalista Lígia Guerra, escritora e comentarista na área de comportamento feminino, a expressão perdeu um pouco o sentido com as transformações ocorridas nos últimos anos. "Vejo que a mulher não quer perder tempo em nenhuma idade, seja aos 20 ou aos 60", afirma.
O final do ciclo reprodutivo, que geralmente ocorre nessa faixa etária, entre os 45 e 50 anos, marca a chamada idade da loba. Antigamente, era somente após esse período, depois de criar os filhos, que a mulher tinha mais liberdade para desfrutar da própria vida. "Hoje, ela equaciona tudo isso junto com a carreira. Tempos atrás não havia essa preocupação. A mulher ficou mais dinâmica", acrescenta Lígia. 

Alterações fisiológicas
Existe o mito de que com o aumento da idade surge também uma maior necessidade sexual, na fase em que o corpo feminino ainda está exuberante, como se fosse um último suspiro antes da decadência hormonal. "Há mulheres de todos os tipos aos 40 anos, mesmo do ponto de vista fisiológico", desmistifica Ramon Moreira, ginecologista e coordenador do Departamento de Sexologia da CMMG (Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais). 
Segundo o médico, nessa faixa etária, acontece o climatério, período que antecede a menopausa, porém as alterações não são as mesmas para todas. "Há mulheres com hormônios estrogênios dentro dos limites de normalidade até quase 50 anos e outras com redução já aos 40", cita. O ginecologista também diz que a testosterona pode aumentar ou diminuir e que o padrão sexual é algo que se forma ao longo da vida, conforme a cultura, o grau de liberdade e outros fatores que vão além dos aspectos fisiológicos. 
Para a jornalista e escritora Andrea Franco Lopes, autora do livro "40, Sim! E Daí?" (Matrix Editora), os 40 anos são significativos, inclusive em relação à sexualidade. "A mulher de 40 anos está menos submetida a reflexos de uma educação que não a estimulou para uma vida sexual. Está mais audaciosa, se permite e ousa mais", afirma.
Na visão dela, a idade da loba diz respeito à emancipação feminina e a um comportamento menos passivo. Andrea conta que resolveu escrever o livro para quebrar o preconceito da sociedade que muitas vezes vê a mulher acima dos 40 anos como velha. "Eu queria mostrar que uma mulher pode ser bonita, feliz, produtiva e atuante também aos 40 e não só com 18, 20 anos", revela.
Os especialistas concordam que, de maneira geral, nessa faixa etária, há um desejo de não perder tempo e realizar sonhos e vontades, sem tanta preocupação com o julgamento alheio. "A mulher aos 40 tem uma urgência maior de vida, que vai se refletir na sexualidade. Porque ela quer vivenciar a vida com mais intensidade", diz Lígia Guerra.
Além disso, na opinião de Regina Simões, é comum que exista uma tranquilidade maior na entrega sexual, em decorrência das experiências passadas e de saber dizer melhor "sim" ou "não". "A mulher de 40 é bem diferente da de 20. É mais ousada, tranquila e até inquieta, por não ter ousado tanto ainda", diz.

Interesse pelos mais jovens
Muitas mulheres na idade da loba ainda estão no auge da beleza física. Neste ano, a atriz espanhola Penélope Cruz foi eleita, aos 40, a mulher mais sexy do mundo pela Esquire, revista norte-americana.
Um corpo ainda jovial aliado a uma maior autoconfiança acaba atraindo com frequência homens mais jovens. "Ela transmite uma segurança que a garota de 20 não tem. E nada mais atraente para um homem do que uma mulher segura", fala Lígia.
Por outro lado, a psicóloga, também autora do livro "Mulher às Avessas" (Editora Sextante), ressalta que o interesse delas pelos jovens acontece em função do vigor e da atenção que eles costumam direcionar a elas. "Às vezes, a mulher entra em um espaço de invisibilidade para os homens da idade dela, que não a olham como um garoto de 20 anos olha. Isso seduz, ela se sente desejada, valorizada", explica.
Mesmo que o papel de loba continue valendo para algumas mulheres, a maneira de vivenciar esse período mudou, principalmente na última década, na opinião da psicóloga Regina Simões, que atende o público feminino em seu consultório há 32 anos. "Elas ficaram mais calmas para escolher o parceiro e definirem o que querem da vida. É muito corriqueiro que mulheres nessa faixa etária ainda estejam pensando se vão ou não constituir família", constata.



Publicado em: 18/11/2014

Fonte: UOL Mulher

Pesquisas ajudam a manter a saúde da vida a dois

Apoiados em pesquisas, três especialistas - dois deles autores de novos livros sobre o tema - ajudam casais a driblar as dificuldades da vida a dois e manter a saúde do casamento.

      Foto: Getty Images

As situações não são raras na crônica da vida a dois. Um vive implicando com o outro. Às vezes, um lado do casal fica nervoso e grita, deixando as coisas fora de controle. Ou ambos sempre tentam manter o tom civilizado, mas um deles tem a mania de esconder que empresta dinheiro para o irmão quase todo mês porque sabe que esse é um assunto delicado. Em compensação, os dois se amam, está na cara. Tanto que traição é um mal que nunca passou nem longe daquela relação. Será mesmo? A infidelidade conjugal possui outras formas além da famosa pulada de cerca. Pior: menos levadas em conta, elas podem ser tão devastadoras para o relacionamento quanto a escapulida sexual.

Uma nova compreensão de infidelidade - e também do seu antídoto, a confiança no parceiro - é explorada no mais recente livro do psicólogo e professor americano John Gottman. Em seu centro de estudos na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, apelidado de Laboratório do Amor, Gottman passou quase quatro décadas observando, minuciosamente, milhares de casais, das palavras ditas um ao outro à linguagem corporal e até as reações biológicas. O pesquisador estudou, inclusive, conversas domésticas e brigas. No livro O Que Faz o Amor Durar? (Fontanar), lançado recentemente no Brasil, o psicólogo mostra ser possível medir os níveis de confiança e de traição entre os cônjuges.

CLAUDIA ouviu John Gottman mais dois especialistas brasileiros sobre o assunto - o psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Cury, autor de best-sellers, que acaba de lançar As Regras de Ouro dos Casais Saudáveis (Academia), e a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex), do Hospital das Clínicas de São Paulo - e listou algumas verdades, que servem tanto para proteger relacionamentos prósperos quanto para resgatar casamentos em crise.

Traições devastadoras não são apenas sexuais

Elas costumam passar despercebidas ou ser minimizadas até mesmo pelo cônjuge que está sendo traído, mas podem ser tão perniciosas quanto a infidelidade sexual e arruinar um casamento. Alguns exemplos desse tipo de deslealdade? Desrespeitar o parceiro com atitudes ou palavras que o façam se sentir inferior. Mesmo que pareçam banais, como dizer na frente dos outros: "Você é idiota? Sempre esquece os óculos". Priorizar a carreira acima de qualquer coisa, incluindo o relacionamento, também é trair, assim como demonstrações de egoísmo, frieza ou incompreensão. Como diz o americano, um relacionamento sério é um contrato de confiança mútua, respeito e cuidado. Qualquer conduta que viole esse contrato é traição. Deslealdades, porém, ocorrem até nas relações mais harmoniosas. A diferença é que casais saudáveis e felizes buscam corrigir logo a mancada.

Confiança é princípio fundamental para o sucesso

Basicamente, a confiança existe quando um parceiro pensa nos interesses do outro como se fossem dele. Exemplos prosaicos do dia a dia ilustram bem como alimentar essa confiança: ele vai fazer compras no supermercado e traz a guloseima de que ela tanto gosta ou, então, se lembra de comprar o xampu que ela usa e já terminou. Tais atitudes mostram que um parceiro está pensando no outro e está interessado em se dedicar à relação. Se um lado está ligado apenas nas próprias necessidades, a confiança acaba abalada. Ou seja, a questão tem tudo a ver com quanto cada um está investindo emocionalmente no relacionamento.
Assim, para recuperar a confiança, é preciso retomar a sintonia, a conexão dos dois. Nesse caso, a técnica de Gottman consiste em levar os casais a incorporar o hábito de ter, com certa regularidade, conversas sinceras e profundas. Nesse sentido, ele propõe um cardápio de perguntas que um deve fazer ao outro: "Quais são seus planos? E seus medos? Doque você precisa para ser mais feliz? O que está preocupando você agora? Que sonhos ainda não realizou?" São questionamentos que levam, por exemplo, os parceiros a identificar se estão ou não caminhando na mesma direção, além do que precisa ser ajustado para fortalecer os laços.

Ninguém muda ninguém

Uma das regras de ouro dos casais saudáveis formuladas pelo psiquiatra Augusto Cury é justamente essa. Segundo ele, temos o poder de influenciar (e até piorar) os outros, mas não de mudá-los. Fazer críticas excessivas, sermões ou chantagens, impor punições e falar em voz alta ou berrar são estratégias negativas, que não funcionam. Como são atitudes de dominação, claro que não contribuem para o desenvolvimento de quem se ama. Relacionar-se é a arte de negociar e dialogar, lembra o especialista. É necessário encontrar um meio-termo para tudo que incomoda o casal. Para tanto, as conversas têm de ser sinceras, feitas de coração aberto. Pode ser difícil, mas vale tentar. "O incômodo asfixia a vontade de dividir, quebra a liberdade e deixa o humor para baixo. Faz parecer que aquilo será definitivo no futuro", diz Cury.

Assuntos mal resolvidos não podem se acumular

"Os maiores fantasmas que sabotam nossos romances e nossa qualidade de vida estão dentro de nós. Então, é fundamental domesticá-los", alerta Cury. Se não há como deletar o passado, ele pode ser ao menos reeditado, lembra o psiquiatra. Isso só é possível se criarmos espaço para um debate interior com nossos medos, culpas, ciúmes e impulsos. Para o americano Gottman, assunto bem resolvido é aquele que é discutido a dois com toda a calma. Quando as coisas ficam quentes, sua dica de sucesso é esperar passar ao menos 24 horas após o conflito para dar tempo de amenizar a raiva, a mágoa ou outros sentimentos negativos. Aí a conversa poderá ser sincera, prática e efetiva. "Você precisa ter uma distância emocional segura para abrir-se com o outro sem machucá-lo ou ferir-se mais ainda", observa. Por mais indigesta que seja, nenhuma questão deve ser varrida para debaixo do tapete. Ou virará ferida e, posteriormente, virá à tona em forma de chantagem ou instrumento de defesa.
Romance e sexo, uma prioridade

O americano John Gottman avisa: não deixe o amor no pé da sua lista de coisas a fazer. E não se sinta mal de encaixar na agenda momentos para o sexo e o romance. Também nessa área é preciso se programar. "Se o parceiro ficar para o fim do dia, quando estiver exausta, após trabalhar e cuidar das crianças, a relação não terá qualidade." A seguir, dicas de especialistas para jamais parar de namorar.

Conversa boa

Segundo a pesquisa de Gottman, a comunicação entre os casais costuma ser falha, o que impacta a relação. O psicólogo instalou câmeras na casa de jovens casais e mediu o tempo de interação entre eles. Descobriu que, em uma semana, eles mantinham apenas 35 horas de conversas, o que ele considerou pouco. Mas quantidade não era a pior parte: os temas giravam em torno de questões enfadonhas, como contas a pagar. Por isso, é muito indicado que o casal tenha estratégias para se distanciar dos assuntos de ordem prática. "Eu e minha esposa planejamos uma vez ao ano uma lua de mel. Vamos a algum lugar sem as crianças e com celulares desligados, só para curtir um ao outro", conta Gottman, ao falar de Julie, sua parceira também no Laboratório do Amor. "Voltamos outros, refeitos." Romper com a rotina torna o parceiro mais interessante - e atraente na cama.

O que não tem preço

Para quebrar o que chama de "o cárcere da rotina", Cury propõe dar aquilo que o dinheiro não compra. Isso significa dizer palavras carinhosas, acolhedoras e que encantam a quem se ama, como "obrigado por você existir" ou "o que posso fazer para torná-lo mais feliz?". Para a psiquiatra Carmita Abdo, no sexo a ideia é que a relação se torne cada vez mais equilibrada e criativa. "Pode ser mudando o lugar dentro de casa mesmo: transar um dia no quarto, outro na sala, na cozinha...", diz. "Ou fugir em um fim de semana para uma pousada, experimentar brinquedos juntos e testar posições até descobrir as mais prazerosas para ambos."

Resgate do toque

Casais devem se esforçar para manter a amizade e a intimidade. Para tanto, tocar a pessoa que se ama no dia a dia é poderoso. "Abraçar, beijar, fazer carinho, massagem... Isso libera o que chamamos de hormônio da afeição", diz Gottman. A ideia é ser como os recém-casados, que falam e fazem sempre coisas deliciosas um para o outro e não conseguem desgrudar.

Sintonia fina


O empenho é dos dois. "Outro dia, minha esposa me ligou dizendo que havia comprado um vestido sexy. Eu a convidei para ver um filme e jantar usando a roupa nova. Saímos, andamos de mãos dadas, sentamos juntinhos no cinema, trocamos olhares à mesa", conta Gottman. Para Carmita, é natural que, com o tempo, a frequência do sexo diminua e o repertório perca exuberância. Também ocorrem divergências de gênero. Para o homem, querer mais sexo, em geral, é simples. Para a mulher, exige empenho, dedicação. "É preciso entender os limites e a vontade do outro", diz. Assim, os dois entram em sintonia e começa um círculo virtuoso: a lembrança de um bom momento leva o casal a querer repeti-lo, propiciando uma vida sexual mais ativa.